Desde quarta-feira, a comunidade cachoeirense conta com o atendimento das ambulâncias do Salvar/Samu. A equipe, composta de cinco condutores, cinco técnicos em enfermagem e uma enfermeira, prestará atendimento 24 horas por dia, através de uma Central de Regulação instalada em Porto Alegre, via fone 192. Desde o início das atividades, às 19h da última quarta-feira, já foram realizados quatro atendimentos. A Salvar/ Samu irá atuar somente no município.
Desde a implantação do Samu/192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, em 2003, ver as ambulâncias vermelhas e brancas nas ruas das cidades do país já virou rotina. Na cidade, onde os principais atendimentos de resgate eram realizados pelo Corpo de Bombeiros, a notícia da circulação de um veículo preparado para as adversidades dos atendimentos realmente se veste de uma grande conquista aos cachoeirenses.
Conforme a encarregada da equipe de atendimento Salvar/Samu na cidade, Elisângela Soares Machado, um dos principais diferenciais do atendimento são os procedimentos iniciais realizados no local. "Recolhemos a vítima e realizamos os primeiros procedimentos, orientado por um médico, diretamente no local", observa. Segundo a enfermeira, posteriormente, a vítima é conduzida ao sistema de saúde mais próximo conforme recomendação da própria central. Para a profissional o diferencial está na formação da equipe, composta por técnicos com experiência de mais de dez anos. "Esta é uma das exigências, considerando que estes devem estar aptos a realizar procedimentos médicos orientados, função que necessita de experiência", ressalta.
ATENDIMENTOS
: Elisângela destaca que a brevidade dos atendimentos depende de fatores primordiais por parte das pessoas que acionaram os serviços do Samu e, seguramente, para equipe técnica. "As pessoas precisam deixar claro ao telefonista o endereço, ponto de referência e, quando possível preparar o ambiente, por exemplo, sinalizando o local". Conforme a profissional os atendimentos na cidade estão durando em torno de sete minutos, mesmo com os empecilhos do problema grave de trânsito e do apoio das pessoas. "Sabemos que todos querem rapidez, no entanto, é preciso entender que trabalhamos com fatores que fogem ao nosso controle", diz.
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